sexta-feira, 6 de agosto de 2010

PEQUENOS E PODEROSOS

Feijões são uma fonte de proteína de alto teor de fibras e baixo teor de gorduras. Além disso, estão repletos de vitaminas. E agora há ainda outras razões para saborearmos essas delícias.
Estão repletos de antioxidantes. O feijão preto é o que oferece mais benefícios, seguido das lentilhas, da soja preta e do feijão vermelho, segundo um novo estudo realizado pela Universidade Estadual de Dakota do Norte, nos Estados Unidos. Os altos níveis de substãncias fitoquímicas existentes nesses alimentos podem ajudar a impedir o endurecimento das artérias, reduzindo o acúmulo de placas e mantendo saudáveis os vasos sanguíneos.
Ajudam a diminuir o colesterol. Pessoas com risco de desenvolver diabete conseguiram baixar o colesterol LDL (o ruim ) em mais de 8% quando comeram 1/2 xícara  de feijão rajado por dia durante 8 semanas, segundo estudo recente da Universidade Estadual do Arizona. (Como comparação, 1/2 xícara de aveia por dia diminui o colesterol em aproximadamente 2%).
Previnem doenças. Estudos também demonstram que os nutrientes presentes nessas leguminosas podem nos proteger contra a doença de Alzheimer e contra os cânceres de mama e de cólon.

Revista Seleções - Março/2008

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

A lactose e a frutose podem desencadear sintomas em quem não produz enzimas para digeri-las. Ambas podem causar cólicas, inchaços e diarréia, diminuir sua ingestão talvez ajude. Evite álcoois derivados do açúcar, difíceis de serem absorvidos como maltitol e xilitol (encontrados em alimentos sem açúcar ou com baixo teor de carboidratos). Suplementos com fibras ajudam a combater a prisão de ventre. O ideal é o consumo de 25 g por dia e consumir mais água.
Dr. Dwight Mckee, Califórnia

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

ALERGIA OU INTOLERÂNCIA?

O crescimento de casos detectados de alergia no Brasil vem crescendo muito nos últimos anos e o perigo maior é o autodiagnóstico e a automedicação. Se você se sente desconfortável depois de comer, se apresenta coceira e placas vermelhas no corpo, alguém do lado já decreta: é alergia. Mas o caso pode ser de intolerância alimentar, que se refere a qualquer dificuldade que o organismo apresente para digerir um alimento. Um dos tipos mais comuns é a intolerânica à lactose, açúcar presente no leite de vaca. Mas o tipo de intolerância alimentar que vem chamando a atenção no momento é ao glúten, proteína presente em grãos como trigo e cevada e que é inofensiva para a maioria das pessoas. Estimativas da Universidade de Brasília indicam que pelo menos 300 mil brasileiros sofrem com essa intolerância - a chamada doença celíaca. E muitos portadores não se dão conta. "Não se faz o exame na rede pública. Essa é uma doença sistêmica, que cria problemas de memória, provoca epilepsia, desnutrição... Uma em cada dez pessoas de baixa estatura deve o problema à doença celíaca", diz Margarida Maria Santana da Silva, Nutricionista da UFG, ela também, uma portadora que já sofreu consequências como abortos de repetição e escreveu o livro Convivendo com a doença celíaca. Diagnosticada por meio de biópsia, a doença celíaca só tem um tratamento: a abstenção do glúten. Apesar de as intolerâncias alimentares serem desconfortáveis, as pessoas que sofrem com elas podem levar uma vida normal. Mas os perigos do autodiagnóstico são reais. "Se a pessoa começa a retirar alimentos da dieta por conta própria pode ficar desnutrida ou com carências nutricionais específicas, como a anemia (deficiência de ferro)", informa Nelson Augusto Rosário Filho, da Asbai. Mas atenção: a falta de diagnóstico pode ser fatal!
Revista Seleções - Junho/2007